Podemos programar a data que mais gostamos para o nascimento do bebê?

Bom, parece que uma das leitoras já tinha até adivinhado o post que "estava programado"  para hoje que, curiosamente, fala sobre a tentativa de se programar a data de concepção e, por seguinte, a data de nascimento de seus filhos.

Muitas mulheres tentam, sim, organizar a data de nascimento de seu bebê tentando adequa-la à data do ano que mais gostam, ou alguma data específica (aniversário do pai, da mãe, etc.), todavia tentar é uma coisa e conseguir acertar é outra muito diferente. Há pessoas que comparam essas tentativas como ganhar em uma loteria.

Mesmo que a mulher tenha uma estimativa de seu período fértil, não podemos nos esqueçer que cada ciclo é um ciclo diferente e nem sempre a ovulação acontecerá no dia imaginado.  Além disso o casal pode manter relações neste provável período fértil, nas posições mais recomendadas que mesmo assim suas chances serão de 25% a cada ciclo.

Talvez esse seja mais um exemplo de como nós, mulheres, pensamos que podemos controlar algo que não depende unicamente de nosso desejo. Muitas tentam fugir dos meses de verão, ou tentam conciliar a gravidez com um período de férias ou um período de maior tranquilidade, todavia temos que reconhecer que o simples fato de tentar controlar a concepção possa ser algo que, ironicamente,  acabe impossibilitando a mulher de engravidar.

Temos é que relaxar e deixar que as coisas aconteçam no seu tempo certo, reconhecendo que o melhor é não encanar com uma data que pode acabar restringindo a vida do casal.

E que possamos aprender com esse exemplo pois, uma vez concebida a gravidez, cada vez mais entraremos em um território desconhecido onde controlaremos a vida cada vez menos.

Diferente deste post que pôde ser previamente escrito e programado, não poderemos controlar o dia que o bebê virá, quando vai chorar, quando vai dormir, quando, quando....

Mas, vamos combinar, não é isso que deixa a vida mais graciosa e interessante? Já pensaram na monotonia que seria se tudo acontecesse assim, sob nosso controle constante?

E vocês, o que acham?

Contem pra gente!